O que é a cirurgia oncológica do aparelho digestivo?
A cirurgia oncológica do aparelho digestivo é voltada para o tratamento de tumores que acometem órgãos como estômago, intestino, fígado, pâncreas, esôfago e cólon.
O objetivo é remover as lesões tumorais de forma segura e completa, preservando ao máximo as funções digestivas e garantindo qualidade de vida ao paciente.
Por que a cirurgia é necessária?
Os tumores do aparelho digestivo podem comprometer a absorção de nutrientes, causar obstruções, sangramentos e risco de disseminação para outros órgãos.
A cirurgia busca:
- Remover o tumor de forma definitiva;
- Prevenir recidivas locais e metástases;
- Preservar as funções do sistema digestivo;
- Reduzir sintomas como dor abdominal, sangramentos e dificuldade para se alimentar;
- Aumentar sobrevida e qualidade de vida.
Para quem é indicada?
A cirurgia digestiva oncológica é indicada para pacientes diagnosticados com:
- Câncer de estômago;
- Câncer de intestino delgado e cólon;
- Câncer de esôfago;
- Câncer de fígado (primário ou metastático);
- Câncer de pâncreas;
- Lesões pré-malignas ou suspeitas em crescimento.
Cada caso é avaliado por meio de exames clínicos, laboratoriais e de imagem, definindo-se a melhor abordagem cirúrgica.
Como a cirurgia é realizada?
O tipo de procedimento depende da localização, do tamanho e do estágio do tumor. Entre as principais técnicas estão:
- Gastrectomia parcial ou total: para tumores de estômago;
- Colectomia ou hemicolectomia: para câncer de cólon e intestino;
- Hepatectomia parcial: remoção de parte do fígado acometida pelo tumor;
- Pancreatectomia: retirada parcial ou total do pâncreas, conforme a localização da lesão;
- Esofagectomia: remoção parcial ou total do esôfago, com reconstrução do trânsito alimentar.
Sempre que possível, são aplicadas técnicas minimamente invasivas (laparoscopia ou robótica), visando menor tempo de recuperação e melhores resultados funcionais e estéticos.
Recuperação e cuidados após a cirurgia
A recuperação varia de acordo com o órgão operado e a extensão do procedimento. Pode envolver:
- Internação hospitalar para suporte nutricional e monitoramento clínico;
- Ajustes alimentares com acompanhamento de nutricionista;
- Fisioterapia respiratória e motora;
- Controle da dor e prevenção de complicações pós-operatórias;
- Acompanhamento multidisciplinar para vigilância de recidivas e novos tumores.
Situações especiais
- Cirurgias paliativas: quando não é possível remover completamente o tumor, a cirurgia pode ser indicada para aliviar sintomas, como obstruções e sangramentos;
- Tratamentos combinados: muitas vezes, a cirurgia é associada a quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia para maior eficácia.
O compromisso do Dr. Dárcio Macedo
Com sólida experiência em cirurgia oncológica do aparelho digestivo, o Dr. Dárcio Macedo alia precisão técnica, cuidado humano e visão multidisciplinar. Seu compromisso é oferecer tratamento seguro, individualizado e baseado em evidências, preservando as funções do sistema digestivo e a qualidade de vida dos pacientes.